Roraima recebeu nesta quarta-feira, 19, o primeiro laboratório maker do programa federal Mais Ciência na Escola, instalado na Escola Estadual de Tempo Integral Professora Maria das Dores Brasil, em Boa Vista. A iniciativa, que integra ações do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação), MEC (Ministério da Educação) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), beneficiará cinco escolas da capital, interior e uma comunidade indígena, totalizando R$ 500 mil em investimentos.
O espaço é equipado com computadores, impressora 3D, mobiliário moderno e estrutura para atividades nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática, fortalecendo a cultura de inovação e aprendizagem prática dentro da rede pública de ensino. Além dos laboratórios, cada escola participante receberá dez bolsas de R$ 200 mensais destinadas aos estudantes envolvidos nas atividades.
A proposta foi desenvolvida pela UFRR (Universidade Federal de Roraima) em parceria com a Seed (Secretaria de Educação e Desporto). A entrega contou com a presença de autoridades da Seed e da UFRR, entre elas o secretário adjunto de Gestão do Sistema Educacional, Edson Mendonça, a secretária adjunta de Gestão da Educação Básica, Raimunda Rodrigues, a coordenadora de Extensão da UFRR, Selmar Levino, os professores Denise Andrade e Eronildo de Castro, além do gestor da escola, Paulinelly Pantoja.

Ciência nas mãos dos estudantes
A professora Denise Andrade, coordenadora da proposta e docente do Departamento de Física da UFRR, afirmou que o laboratório representa uma mudança concreta no modelo de aprendizagem. “O projeto é fundamental para fomentar a cultura científica nos alunos da educação básica, e por isso priorizamos escolas públicas estaduais. A Secretaria de Educação se dispôs a nos ajudar a selecionar as escolas, pois tínhamos uma boa articulação com eles”, disse.
O professor e também proponente do projeto, Eronildo de Castro, ressaltou que a iniciativa vai além da entrega de equipamentos. “Nós podemos valorizar esse espaço maker, um dos primeiros da rede pública de ensino, como uma ferramenta para aprimorar nossas práticas em sala de aula. Como professor de física, acredito que isso será um grande avanço para os professores”, destacou.

Nova oportunidade
Para os estudantes, o espaço representa novas oportunidades de experimentação e desenvolvimento de habilidades. Valerith Gimenez, aluna do 6º ano, descreveu a novidade com entusiasmo. “Eu acho que esse projeto é muito importante para nós, alunos. Ele ajuda a desenvolver a coordenação motora e o pensamento crítico, o que vai ser fundamental para o nosso futuro. Além disso, nos incentiva a aprender mais sobre a ciência, como ela funciona e como ela pode nos ajudar”, afirmou.
Além da Escola Maria das Dores, outras quatro instituições também serão contempladas: o Colégio Estadual Militarizado Irmã Maria Teresa Parodi, em Boa Vista; a Escola Estadual de Tempo Integral Padre José Monticone, em Mucajaí; a Escola Estadual Albino Tavares, na zona rural da capital; e a Escola Estadual Indígena Ednilson Cavalcante, localizada na comunidade Tabalascada, em Cantá. As próximas inaugurações ocorrerão ao longo dos próximos meses.
SECOM RORAIMA
JORNALISTA: Layse Menezes







