Prefeitura de Boa Vista atinge marca de 1.205 hectares de grão plantados no primeiro semestre do ano

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Gestão atual investiu mais de R$ 53 milhões na agricultura familiar indígena e não indígena

 

O plantio de milho nas áreas rural e indígena de Boa Vista chegou à reta final, com ótimos resultados.  No primeiro semestre deste ano, com apoio da prefeitura, foram plantados 1.205 hectares de grão, sendo 700 ha de soja e milho para produtores independentes, 400 ha para agricultores inscritos no Plano Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio (PMDA) e 105 ha nas comunidades indígenas.

A área atendida envolve regiões como projeto de Assentamento Nova Amazônia, Bom Intento, Novo Passarão e as comunidades indígenas. Essa política pública municipal beneficia o desenvolvimento sustentável do campo, potencializa a economia local e promove geração de renda às famílias agricultoras da capital. De acordo com o prefeito Arthur Henrique, no primeiro semestre do ano, mais de 300 famílias receberam apoio no plantio de milho e soja.

“Atingimos essa marca devido a muito investimento na zona rural e comunidades indígenas. Esse resultado é fruto de muito trabalho sério, porque acreditamos no campo. Boa vista segue produzindo, gerando renda e garantindo alimento de qualidade para a nossa gente. Investir na agricultura é semear desenvolvimento sustentável e colher prosperidade para todos”, disse.

 

Geração de renda

Produtores rurais concluem o plantio do milho graças ao apoio da prefeitura, além de receberem incentivo nas demais etapas do processo de produção, como colheita, controle de pragas, preparação do solo, aquisição de sementes e insumos. Morador da região Murupu, Françoeudes Araújo é produtor desde 2002, trabalhando o cultivo de milho, macaxeira e banana, na zona rural da capital.

“Quando comecei a ser atendido pelo PMDA, com os incentivos que recebi, as coisas foram melhorando. Insumos são extremamente caros e, muitas vezes, a gente não conseguia fechar a conta. Ou seja, gastava mais do que faturamento, mas agora estamos evoluindo. Sem contar que ainda recebemos assistência técnica durante o desenvolvimento da lavoura. Então, o apoio ocorre em todas as frentes”, contou.

Trabalho humanizado

Humanizando o trabalho no campo e garantindo a segurança alimentar à população, a Prefeitura de Boa Vista investiu mais de R$ 53 milhões na agricultura familiar indígena e não-indígena. Edilson Lopes nasceu no campo, cresceu vendo os pais trabalhando o cultivo da terra e hoje repete os passos da família, produzindo macaxeira, melão, melancia, mandioca, milho e feijão-verde.

“O apoio que recebo da Prefeitura de Boa Vista é indispensável para seguir com meu trabalho aqui no sítio. Os descontos na aquisição dos insumos, o uso das máquinas para preparação do solo e plantio, além do acompanhamento de técnicos da SMAAI [Secretaria de Agricultura e Assuntos Indígenas] fazem toda a diferença. Sou muito grato a tudo que recebemos aqui na zona rural”, destacou.

Maquinários

Hoje, a prefeitura conta com 144 máquinas e implementos, entre tratores, grades aradoras, grades niveladoras, calcariadeiras, encanteiradores, colheitadeiras, caminhões, pás carregadeiras, escavadeiras e patrola a disposição da agricultura familiar. Todos são disponibilizados para os agricultores com a prestação de serviços na zona rural e comunidades indígenas.

Aplicação de Calcário

Somente neste ano, o município de Boa vista aplicou, no 1º semestre, cerca de 2.900 toneladas de calcário em 163 propriedades da zona rural da capital, além das 17 comunidades indígenas do município, nesta primeira etapa. No segundo semestre de 2025 está previsto a distribuição de outras 1.500 toneladas de calcário para o cultivo da safra de verão.