Encontros do projeto mantido pela ALERR ocorrem às quartas-feiras, no auditório da Secretaria Especial da Mulher
O grupo terapêutico Flor de Lótus, promovido pela Secretaria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR), encerrou nesta quarta-feira (27) as atividades de mais uma turma. Durante o encontro, as participantes receberam as minibiografias produzidas por elas mesmas, a partir do 10º encontro.
A assistente social Eliane Rodrigues, facilitadora do grupo, explicou que o projeto é voltado principalmente para mulheres vítimas de violência doméstica, mas também acolhe aquelas que passaram por outros tipos de trauma e buscam ressignificar suas vidas.
“Trabalhamos temáticas como formação da personalidade, traumas, ansiedade, defesa pessoal, dia da beleza e empreendedorismo. A cada encontro, oferecemos espaço para que compartilhem suas histórias e, por meio dessas vivências, possam se encorajar mutuamente”, destacou.
Superação e novos caminhos
A estudante de fisioterapia Yomelis Vásques relatou que enfrentava grande sofrimento após a perda do filho mais velho. Em busca de respostas, conheceu o grupo por meio de uma amiga e, desde então, encontrou forças para seguir em frente.
“Foi algo muito especial. Aqui, falamos até de traumas da infância que nunca tínhamos compartilhado. Hoje, conseguimos aliviar o coração e conquistar uma paz interior. As terapias nos ajudam a sermos pessoas melhores, corajosas e guerreiras, capazes de ajudar outras mulheres a vencer o medo. Convido todas a seguirem em frente”, declarou.
O grupo
O Flor de Lótus é voltado principalmente a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, mas aberto também a quem tenha vivido traumas físicos ou psicológicos. O objetivo é promover autoconhecimento, amor-próprio e fortalecimento emocional por meio da troca de experiências.
Com duração de 14 encontros, realizados todas as quartas-feiras, às 10h ou às 15h, no auditório da Secretaria Especial da Mulher, o grupo alia debates, vivências e acompanhamento psicológico.
“A mudança depende unicamente da mulher. Muitas vezes, não é fácil lidar com feridas emocionais, mas é fundamental compreender que, após esse processo, é possível olhar para a situação de outra forma. Ficamos felizes quando vemos as participantes concluírem o ciclo, levando adiante o que aprenderam”, reforçou Eliane.
Como participar
Mulheres interessadas podem se inscrever presencialmente na sede da Secretaria Especial da Mulher, localizada na avenida Santos Dumont, nº 1470, bairro Aparecida, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Mais informações estão disponíveis pelo ZapChame no número (95) 98402-0502.
Fotos: Jader Souza
SupCom ALE-RR