Alunos da Escola América Sarmento participam do projeto “Educar é Prevenir”

ALERR encerra ciclo do projeto “Educar é Prevenir” em 2025, com um número recorde de escolas participantes
Foto: Alfredo Maia

Compartilhe:

Cerca de 400 alunos do ensino fundamental e médio da Escola Estadual de Tempo Integral América Sarmento Ribeiro, localizada no bairro Pintolândia, participaram, na manhã desta quinta-feira (6), do projeto “Educar é Prevenir”, que tem como objetivo alertar a juventude sobre o tráfico de pessoas em Roraima.

A iniciativa integra o Programa de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (PDDHC) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR), e consiste em capacitar gestores, professores e líderes de turma para que atuem como multiplicadores de informação no ambiente escolar, além de servir como rota de acolhimento para possíveis vítimas do tráfico.

A Escola Estadual América Sarmento foi a 60ª instituição atendida em 2025. “Este ano tivemos êxito em trabalhar com todas as escolas, nosso recorde desde 2017. Na terça-feira capacitamos os alunos e os funcionários, e hoje realizamos a culminância com as autoridades. Posteriormente, faremos uma reunião para avaliar erros e acertos e planejar o cronograma de 2026. Conseguimos incluir também escolas do interior”, destacou o coordenador do Projeto Educar é Prevenir.

Socorro Santos, diretora do PDDHC, ressaltou a importância do balanço das ações. “Vamos elaborar um relatório junto à Secretaria de Educação sobre pontos positivos e desafios enfrentados durante a capacitação. Tivemos relatos e encaminhamentos em toda a rede, e é essencial que a comunidade escolar conheça e fortaleça esse trabalho”, afirmou.

A ação também visa transformar concepções e práticas no cotidiano escolar, fortalecendo a prevenção e a proteção da juventude. O estudante Kauã Gabriel Costa, de 16 anos, do primeiro ano do ensino médio, compartilhou sua experiência.

“Eu tinha uma ideia do que acontecia no estado, mas fiquei surpreso com a realidade. É um tema delicado e importante, e as atividades propostas ajudaram a refletir e discutir em grupo. Aprendemos muito com essa ação”, disse.

A gestora Greicy Carneiro comentou sobre a relevância do projeto dentro da escola. “Temos uma equipe de orientação escolar que trabalha em parceria com a DIPS [Divisão de Desenvolvimento Psicossocial Escolar], da Secretaria de Educação, atendendo demandas e conflitos. É válido porque muitos alunos acham que isso só acontece na televisão. Ao ver de perto, entendem a importância de ter acesso às autoridades e às informações que mostram que esse problema acontece na nossa cidade”, explicou.

Texto: Bárbara Carvalho

SupCom ALERR